Poetisa e MC Pacha Ana se apresenta no Circuito de Oralidades em São Luís e Raposa

23/10/2019 às 18:22 por Lideney Ferreira

A cantora, compositora e poetisa mato-grossense, Pacha Ana é a convidada desta edição do Circuito de Oralidades do Arte da Palavra que traz como tema “Faces: A poesia negra. Em mim. Em nós.” Ela se apresenta em dois horários, às 15h30, no C. E. José França de Sousa, na Raposa e às 19h, no Espaço Chão Slz, na Rua do Giz, Centro Histórico.

Pacha, que também é MC, promove batalhas e slammer e junto a outras mulheres, forma um núcleo de organização no rap feminino em Cuiabá, incentivando a inserção feminina na cultura Hip Hop. Em suas letras, aborda o empoderamento da mulher, do povo preto, a espiritualidade no Axé e suas vivências diárias.

No Arte da Palavra, a poeta e MC Pacha Ana traz em sua apresentação duas faces com semblantes marcantes da poesia, do cantar e do recitar e também seu caminho no autoconhecimento, tentando transmitir o empoderamento do ser pela poesia.

Os eventos do Circuito de Oralidades servem como uma espécie de laboratório e abrangem manifestações literárias que remetem à narração de histórias e à veiculação oral da poesia. São vertentes artísticas com larga tradição no país, que constituem os pilares de diversas identidades que vão se reinventando através das gerações.

Pacha Ana nasceu em Rondonópolis e atualmente mora em Cuiabá. Começou na música em 2007 tocando violão com influência do rap e da cultura de rua. Em 2015, foi convidada a subir aos palcos pela primeira vez com a cantora Kessidy Kess e em 2016 teve seu primeiro show solo no evento “Manas e Minas” em Cuiabá. Desde então, já se apresentou em Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina. Pacha foi semifinalista na Copa Brasileira de Poesia – SlamBR 2017, realizado em São Paulo. 

Sobre o Arte da Palavra – O projeto busca oferecer ações que atuem em todo o campo da literatura, desde a formação e divulgação de novos escritores, a valorização das obras e escritores brasileiros, assim como novas formas de produção e fruição literária, possibilitadas pela emergência de discursos periféricos e a utilização de novas tecnologias. O projeto é dividido em três fases: Circuito Criação Literária, Circuito Nacional de Autores e Circuito Nacional de Oralidades.