Uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema brasileiro independente, a Mostra Sesc de Cinema chega à sua oitava edição em 2025. Em São Luís, a programação acontece de 17 a 21 de novembro, no Palacete Gentil Braga e Cinema Sesc. O público poderá assistir gratuitamente curtas, médias e longas-metragens de ficção, documentário e animação do Panorama Maranhão e do Panorama Infanto-juvenil.
No Maranhão, foram inscritos 57 filmes, um número recorde para a produção audiovisual do estado. Desses, 34 obras foram selecionadas para compor o Panorama Estadual. No Panorama Infanto-juvenil, dentre as temáticas, o meio ambiente e a defesa da natureza, relacionamentos e narração de histórias, com a exibição de dez curtas-metragens de diferentes estados do país.
A Mostra Sesc de Cinema mais uma vez reafirma a sua importância ao democratizar o acesso ao cinema brasileiro, valorizando a diversidade cultural e incentivando a formação de público desde a infância, contribuindo para o desenvolvimento de um olhar crítico e criativo sobre o audiovisual e a sociedade.
A MOSTRA
Lançada em 2017, a Mostra Sesc de Cinema se consolida como um dos principais canais de incentivo e fomento ao cinema independente do país. O projeto reúne produções que não conseguem encontrar espaço nos circuitos comerciais de cinema, dando visibilidade à produção cinematográfica brasileira e contribuindo para a promoção de novos talentos no setor de audiovisual.
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SINOPSES
Confira os filmes selecionados para o Panorama Maranhão:
O Machado de Assis, MA, duração de 16’11, direção de Beto Nicácio, classificação indicativa livre, Animação.
Sinopse: “O Machado de Assis” segue a jornada de um madeireiro analfabeto, Assis, em crise existencial. Ao trocar sua motosserra quebrada por um machado no Armazém da dona Flor, Assis descobre o poder da educação, da preservação ambiental e do auto-respeito. Uma emocionante animação sobre superação e sustentabilidade.
Ossos do Ofício, MA, duração de 15’00, direção de Karina Soares e Marcus Cidreira, classificação indicativa 14 anos, Ficção. Sinopse: Clara é uma recém-contratada na redação do programa de jornalismo policial “Antena Policial”, quando começa a desconfiar que o apresentador, Renato Resende, esconde uma ligação macabra com os assassinatos que se tornam pauta.
Relatório de Anomalia, MA, duração de 9’14, direção de Eduardo V. Costa, classificação indicativa 10 anos, Ficção. Sinopse: A Fundação Tekohá, conhecida por cuidar bem de seus funcionários e estudar anomalias que desafiam a lei e a ordem, verá seu agente de baixo escalão, Quinta Feira, descobrir uma verdade oculta.
Cobaia, MA, duração de 29’00, direção de Eduardo Matos, classificação indicativa 16 anos, Ficção. Sinopse: Yuri se apaixona por Luísa, uma grávida desiludida com a vida. Mas a presença ardilosa de Esther, irmã dela, faz o romance deles virar um jogo de mentiras, traições e uma terrível volta ao passado.
Bailarina de Areias, MA, duração de 4’44, direção de Ione Antonia Pereira Coelho, classificação indicativa livre, Ficção. Sinopse: Léo vive um processo de luto, e sem aceitar a perda de sua amada constrói uma outra realidade.
Não há nada em seu lugar, MA, duração de 4’10, direção de Dicy Rocha, classificação indicativa livre, Videoclipe. Sinopse: “Não há nada em seu lugar” “Não há nada em seu lugar” é um videoclipe independente que mergulha nas águas profundas da ausência, da saudade.
Terra de drag de salto com elas, MA, duração de 60’00, direção de Marconi Franco, classificação indicativa 12 anos, Ficção. Sinopse: Raul, um homem homofóbico e desempregado, acorda em um mundo onde drag queens dominam as ruas. Após ofender um garçom, ele recebe um encanto e começa a se transformar em uma drag queen. Com a ajuda de Chi Chi Devayne, sua vizinha extravagante, Raul embarca em uma jornada hilária e emocionante para quebra desta magia.
Madalena, MA, duração de 13’07, direção de Gleison Xavier, classificação indicativa 14 anos, Ficção. Sinopse: Madalena é uma feirante que vive no subúrbio de São Luís. Ao perceber indícios de uma presença incomum em sua casa, ela se refugia no único lugar que lhe parece seguro: o banheiro. Enquanto perde gradativamente o contato com a realidade, ela tenta reconstruir sua vida dentro daquelas quatro paredes. Contudo, confrontada por seus medos, ela percebe que para escapar dessa espiral de eventos surreais, será necessário reunir coragem para tomar uma iniciativa decisiva.
Amor veraneio, MA, duração de 24’09, direção de Gabi Miguel, classificação indicativa livre, Ficção. Sinopse: Após sobreviver a um sequestro relâmpago, Catarina se isola em uma casa de veraneio. Tudo muda com a chegada de Helena, uma hóspede enigmática que a força a confrontar suas questões internas. Sozinha novamente, Catarina será capaz de se resgatar, ou o trauma a definirá para sempre?
MARIÔ – Eu tô aqui, MA, duração de 5’13, Direção Brena Maria e Cadu Marques, classificação indicativa livre, Videodança. Sinopse: Territorialidades, corpo-memória, circularidade, movimentos ancestrais, “MARIÔ – eu tô aqui” faz um cruzamento entre corpos que se encontram. Um convite de retomada de si. Imagens do corpo-memória da atriz e performer Hévylla Maria, se conectam com vivências do agora e se confundem com narrativas consolidadas com Maria Nilma, sua avó, que, mais viva do que nunca, se faz presente onde hoje é ausência.
Pai Francisco – Fotofilme, MA, duração de 3’46, direção de Tairo Lisboa, classificação indicativa livre, Experimental / Documentário. Sinopse: Retrato de Pai Francisco é um filme experimental que adentro o universo onírico do Pai Francisco, um brincante exuberante Bumba meu Boi do Maranhão.
Miola, MA, duração de 4’40, direção de Wiliam Euller, classificação indicativa livre, Ficção.
Sinopse: Durante uma roda de tambor de crioula, uma coreira recebe um presente encantado. Enquanto dança e reconhece sua força, Miola revisita memórias e encontra no seu sonho um respiro de vida.
Redemoinho do Tempo, MA, duração de 3’40, direção de Fábio Barros e Lara Moura, classificação indicativa livre, Ficção. Sinopse: Sinopse: No centro do terreiro, o Boi Paz do Brasil jaz em silêncio, sangrando lentamente, enquanto o mundo se curva e tudo parece suspenso. Fragmentado pelo tempo, o Pajé se ergue, guiado pelo sopro dos encantados. Seu corpo dança em espiral ao redor da ausência, ao som da maraca e do batuque. A última gota de sangue anuncia o redemoinho de um eterno rito. Entre a morte e a vida, o Pajé mergulha no sangue e bebe o mistério do que já não é, invocando a força do invisível. Em “Redemoinho do Tempo”, passado, presente e encantaria se misturam nesse rito que atravessa o silêncio e faz o Boi respirar outra vez. Como quem sabe que na dança entre a morte e a vida, o fim é só o fôlego do recomeço.
Silêncio na Boiada, MA, duração de 20’00, direção de Luiza Fernandes, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: Silêncio na Boiada é um documentário curta-metragem que conta como o Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio, grupo de cultura tradicional localizado no quilombo urbano Liberdade, em São Luís, Maranhão, atravessou momento de silenciamento, distanciamento e mortes provocados pela pandemia do COVID-19. A partir de um olhar coletivo, a história é contada por seus integrantes, que apresentam o território, o grupo, os dilemas do momento e como deram a volta por cima. Na pandemia, o canto coletivo, pandeiros, matracas e passos de dança silenciaram. Apesar do cenário de restrição, o Boi da Floresta encontrou formas de dar continuidade e atualizar as tradições e garantir a sobrevivência de seus brincantes durante a maior crise sanitária mundial do último século, mostrando-se um guardião das pessoas e de seu território.
Os Tremembé da Raposa 10 anos depois, MA, duração de 19’53, direção de Alberto Cukier, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: Em 2014 realizei um documentário junto aos Tremembe da Raposa -MA que são originários de Almofala-CE que serviu de base de reconhecimento junto a comunidade. Este novo projeto faz uma revisita dez anos depois para contar como está a situação dos Tremembe da Raposa nos dias de hoje.
Notas sobre apetites e rupturas, MA, duração de 15’00, direção de Thiago Campelo, classificação indicativa 10 anos, Ficção. Sinopse: Maria passa uma tarde solitária em casa, cozinhando e comendo. A cada nova sensação, ela revisita as lembranças de seu amante, que narra os últimos momentos de sua relação.
Gestão das Águas, MA, duração de 23’00, direção de Fabrício Serrão, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: Gestão das Águas investiga a crise hídrica em Santo Amaro do Maranhão, onde a falta de um sistema eficiente de abastecimento impacta o meio ambiente e a saúde. Acompanhamos a pesquisa da Dra. Márita Ribeiro (UFMA/NEPA), que analisa causas e consequências, trazendo relatos de especialistas.
O Cirurgião de Lázaro, MA, duração de 22’00, direção de Frederico Machado, Helena Machado e Daniel Costa, classificação indicativa 10 anos, Ficção. Sinopse: O Cirurgião de Lázaro conta a história simbólica de um pescador de uma vila de pescadores que se corrompe devido ao poder e ao dinheiro, levando a sua vila a miséria, morte e destruição. Uma obra mítica sobre ressureição, solidão e morte. É um filme que dá prosseguimento a pesquisa de linguagem e obra do cineasta Frederico Machado.
Cata, MA, duração de 25’00, direção de Lucas Sá, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: No Brasil, 70% dos municípios depositam seus resíduos sólidos em lixões. Há cerca de 3 mil lixões no país e mais de um milhão de catadores de materiais recicláveis. A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a obrigatoriedade do fim dos lixões.
Crianças do Gurupi, MA, duração de 9’00, direção de Daniel Moreno, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: Em 2024, ativistas de São Luís comemoraram o dia das crianças no assentamento Novo Paraiso, na região do Vale do Rio Gurupi, que foi vitima de um ataque de oito pistoleiros que assassinaram moradores, atiraram contra as crianças e queimaram as casas dos camponeses. O filme traz essa história através das palavras e desenhos das crianças, que depois reagem a seus próprios depoimentos numa exibição de cinema improvisado.
Viajantes do conhecimento – Uma turminha eletrizante: o Maranhão tem energia, MA, duração de 8’00, direção de Beto Nicácio, classificação indicativa livre, Animação. Sinopse: “Viajantes do Conhecimento – Turminha Eletrizante: O Maranhão tem energia” Em um mundo onde a curiosidade e a aventura se misturam com ciência e sustentabilidade, Analuz, Thomas, Tesla e o robozinho Voltz embarcam em uma missão eletrizante a bordo de uma lâmpada espacial! O curta-metragem de animação acompanha essa turminha cheia de vitalidade enquanto desvendam os segredos da energia limpa no Maranhão, um estado que brilha com seu potencial sustentável. Ao longo da jornada, eles exploram campos solares reluzentes, turbinas eólicas gigantes e represas hidrelétricas majestosas, descobrindo como a força da natureza pode ser transformada em eletricidade sem prejudicar o planeta. Com diversão, descobertas e um toque de magia, a Turminha Eletrizante mostra que o futuro da energia está nas mãos de quem se preocupa com o meio ambiente. Uma aventura dinâmica, educativa e visualmente encantadora, perfeita para inspirar crianças e adultos sobre a importância das fontes renováveis e o poder de um mundo mais sustentável. Energia, diversão e consciência ambiental em um curta que ilumina ideias!
O graffiti delas, MA, duração de 14’27, direção de Paula Lobato, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: “O Graffiti Delas” é um curta documentário que mergulha no vibrante universo do Mocambo das Minas, um coletivo de mulheres grafiteiras na cidade de São Luís. O filme acompanha o projeto que transforma um bairro local ao destacar o trabalho de uma grafiteira do coletivo, escolhida para representar a força e a criatividade feminina na arte urbana. Com uma abordagem íntima e envolvente, o documentário mostra o processo de transformação de paredes cedidas pelos moradores em verdadeiras obras de arte. Através da jornada das grafiteiras, o filme revela como o graffiti não é apenas uma forma de expressão artística, mas também uma ferramenta poderosa para o empoderamento e a visibilidade das mulheres na cena cultural. “O Graffiti Delas” celebra a união e a força do coletivo, evidenciando a importância de espaços dedicados à expressão feminina e à criação de novas oportunidades para as grafiteiras. Com imagens vibrantes e depoimentos inspiradores, o curta destaca o impacto positivo do projeto na comunidade e no fortalecimento das artistas emergentes.
Quem eu era, MA, duração de 4’51, direção de Thaynara Gomes, classificação indicativa 10 anos, Videoclipe. Sinopse: Uma consulta em um CAPS da ilha do Maranhão se transforma numa experiência sobrenatural quando um garoto questiona o psiquiatra sobre as origens de seus problemas de saúde mental. É o primeiro capítulo da história de YoongEsu.
Banana Way Style, MA, duração de 12’00, direção de Roberto Pereira, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: A capoeira e o reggae mudam a vida de um jovem alemão. Banana Way Style é um curta metragem sobre a circulação da cultura. Gravado em Kingston e baseado em depoimentos de um mestre de capoeira alemão e seus alunos jamaicanos, o filme explora as singularidades que envolveram a introdução desta arte negra brasileira na Jamaica no início do século XXI.
Dinamar – uma costeira de Alcântara, MA, duração de 15’48, direção de Coletivo Meteorango, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: O documentário curta-metragem produzido pelo Coletivo Meteorango fala sobre ‘Dinamar’, uma das últimas nove embarcações costeiras tradicionais em atividade na baía de São Marcos – Maranhão. Através dos olhos de Jessé; mestre da embarcação e morador da comunidade do Guaíba em Alcântara, o documentário curta-metragem retrata a luta diária de quem contra todas as adversidades, preserva uma tradição ancestral e tira seu sustento do mar. Entre desafios e incertezas o filme tenta mostrar a resistência silenciosa de um homem e de uma comunidade que, com coragem, mantêm viva essa tradição.
Museus como espaços que educam, MA, duração de 16’00, direção de Lucas Nogueira, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: O projeto “Museus como espaços que educam” tem como objetivo trazer a discussão sobre a importância da educação patrimonial dentro do contexto museológico. O Documentário, produzido com verba da Lei Paulo Gustavo junto a prefeitura de São Luís, traz um debate acerca da educação patrimonial e será exibido em escolas da rede pública municipal seguido de debates com os alunos.
Papo de Cadeira: Artes Sem Limites, MA, duração de 60’26, direção de Fábio Ferreira, classificação indicativa 10 anos, Documentário. Sinopse: O documentário “Papo de Cadeira: Arte Sem Limites” explora a força transformadora da arte na vida de cinco artistas com deficiência. Através de suas histórias inspiradoras, o filme destaca a importância da inclusão e da diversidade, convidando o público a refletir sobre a valorização de todas as formas de expressão artística. Com uma narrativa envolvente, o documentário não apenas emociona, mas também busca promover uma mensagem de respeito e direitos iguais para todos.
Artesãos da Raposa – Tecendo identidades, MA, duração de 16’00, direção de José Viana Filho e Maikel Mondego, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: “Artesãos da Raposa: Tecendo Identidades” é um documentário de curta-metragem que mergulha no universo do artesanato no município da Raposa, no Maranhão. Através das histórias e técnicas dos artesãos locais, o filme revela a riqueza cultural da região e o impacto social e econômico dessa tradição. Com um olhar sensível sobre as mãos que moldam a cultura, o documentário valoriza esses artistas, promovendo sua arte, fortalecendo a identidade local e impulsionando o reconhecimento da comunidade e do público. Mais do que um registro visual, é uma homenagem à criatividade, resistência e história tecida em cada peça.
O Teatro te Xama: família de criação, MA, duração de 50’00, direção de Dani Lopes, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: Em estado de circulação, artistas do Xama Teatro, comemoram os 15 anos de (re) existência do grupo maranhense. Enquanto penetram outros espaços, se relacionam, desvendam os modos de criação inventados coletivamente e expressam um fazer teatral que se fortalece no convívio. Entre a história do grupo e as relações afetivas tecidas ao longo do tempo, o documentário dá ênfase à liderança das mulheres e de como o grupo se alimenta de suas histórias e de sua gente para a criação cênica.
Imaginalizando a Cidade, MA, duração de 29’49, direção de Hans Lima, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: O Documentário “Imaginalizando a Cidade” é um curta-metragem produzido por Jaqueline Mesquita e dirigido por Hans Lima que conta histórias e memórias de artistas visuais de Caxias-MA. Artistas com suas vivencias dentro da arte do grafite e muralismo, levando o espectador a uma reflexão sobre essas artes, destacando sua relação com o movimento Hip-Hop e também mostrando como esses artistas ressignificam espaços urbanos da cidade.
Onça, MA, duração de 20’00, direção de Keyci Martins, classificação indicativa 10 anos, Documentário. Sinopse: “Onça” é um mergulho nas memórias afetivas da diretora e roteirista Keyci Martins, que revive os feriados de Páscoa no Povoado de sua familia. Sob a liderança de seus avós, a família se reúne em torno de tradições que preservam a cultura maranhense. Pela primeira vez desde o falecimento de sua avó, a família se reencontra, celebrando não apenas as tradições familiares e religiosas, mas também o valor das histórias locais e a riqueza de uma vida simples e autêntica no interior de Itapecuru-Mirim, Maranhão.
Atenção para esse aviso, MA, duração de 17’21, direção de Hyana Reis e Francisco Jr., classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: No final dos anos 80, um microfone e uma caixa de som mudaram a comunicação dos bairros Bom Sucesso e Boca da Mata, na periferia da cidade de Imperatriz, no Maranhão. Com uma locutora de tom suave sempre iniciando com a frase “atenção para este aviso”, a chamada “voz” traz os mais diversos anúncios e comunicados para a comunidade dessa região, desde a propaganda de um novo comércio, produto, evento, ao aviso de crianças que se perderam. Funcionando como uma espécie de rádio local, a voz sobrevive até hoje, mesmo contra as tecnologias de comunicação e a internet, e continua se mantendo como uma importante característica do bairro, além de um dos poucos sistemas semelhantes ainda existentes no Brasil.
Tabajara, MA, duração de 24’58, direção de Oliveira Júnior, Milena Rocha e Weslley Oliveira, classificação indicativa livre, Documentário. Sinopse: No território Tabajara, no Piauí, líderes indígenas se reúnem e pedem forças aos Encantados contra a ameaça da exploração clandestina de uma grande mineradora.