Maria Botina sonha em ser levada por um cangaceiro e Lampezão finge ser valente para impressioná-la. Em meio a muitas trapalhadas, a Caravana Tapioca, do Recife, traz para a Sesc de 17 a 19 de julho, a história dessa conquista contada com malabarismos, mágicas e outras técnicas circenses. Serão três apresentações gratuitas e vão acontecer no dia 17 em Itapecuru-Mirim às 19h na Praça Gomes de Sousa; em São Luís no dia 18, ao meio-dia, na Área de Vivência do Sesc Deodoro; e no dia 19 no município de Raposa às 18 horas, no Sesc Comunidade, na Raposa.
Em ‘O circo de Lampezão e Maria Botina’ os palhaços Cavaco e Nina contam a história de Pontolino Lampezão, um vaqueiro frouxo que viveu no tempo do cangaço e Maria Botina, uma moça solitária e cansada de sofrer com a seca, que sonha em ser levada por um cangaceiro para as aventuras no sertão. O espetáculo tem cenas com música ao vivo executadas por saxofone, acordeom e os sinos feitos com chocalhos de cabra que compõem a poesia das cenas.
Dirigido por Esio Magalhães e com duração de 50 minutos, O Circo de Lampezão e Maria Botina busca mostrar ao público a beleza existente na poesia e no amor. Depois de muitas presepadas, os personagens juntam suas trouxinhas, afinam suas notas e decidem seguir a vida de mambembes, espalhando sonhos e arte pelo mundo.
SOBRE O GRUPO
A Caravana Tapioca surgiu em 2010, na cidade do Recife, fundada por Anderson Machado e Giulia Cooper, que há anos já desenvolviam suas pesquisas separadamente. Essa união deu origem a um vasto repertório de números e espetáculos que mesclam teatro, malabarismo, mágica, palhaçaria e música no processo de investigação do grupo.
A Caravana Tapioca foi contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de atividades teatrais, incentivando a criação e a circulação de espetáculos.
Ao longo desses anos, a Caravana Tapioca vem se apresentando em palcos e picadeiros de todo o Brasil, realizando também diversas turnês pelo agreste e sertão pernambucano, pesquisando a fundo o circo-teatro na rua como forma de democratização da arte, quebrando a rotina das cidades. Além de ministrar oficinas o grupo também organiza encontros que reúnem diversos artistas, como por exemplo, o “Palco Aberto Recife” e o “Festival de Circo a Céu Aberto”.
O grupo circulará pelo Maranhão de 17 a 20 de julho com “O Circo de Lampezão e Maria Botina” com espetáculo na capital, Itapecuru, Raposa e Paço do Lumiar.