Sesc alerta sobre os perigos do bullying

16/05/2013 às 00:00 por Viviane Franco

Tema bastante discutido nos meios de comunicação e nas escolas, o bullying é caracterizado por atos repetidos de violência física ou psicológica, praticados por um indivíduo ou grupo. Longe de ser apenas uma brincadeira de criança, esse comportamento pode ter sérias conseqüências para as vítimas. Por esse motivo, a Campanha Sesc “Diga não à violência contra a criança e o adolescente” incentiva o respeito às diferenças, abordando o assunto em quatro ações lúdicas, realizadas nos bairros Anjo da Guarda, Alemanha, Vila Luzão e Divinéia. A primeira está agendada para esta sexta, dia 17 de maio, das 9 ao meio-dia, na Associação Viva Criança, no Anjo da Guarda.


Com palhaços, pipocas e picolés, crianças e adolescentes do bairro do Anjo da Guarda descobrem a importância do respeito mútuo na Palestra “Bullying não é brincadeira” e conhecem seus direitos, assegurados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


No dia 25 de maio, a Campanha Sesc alerta sobre o bullying no CRAS da Vila Luizão. Dia 31 de maio é a vez da Divinéia, na UEB João de Sousa Guimarães, participar da atividade e fechando a programação, no dia 01 de junho, o projeto acontece no Grupo Educacional e Assistencial Espírita Eurípedes Barsanulfo.


Segundo Geovana Maya, assistente social do Sesc responsável pela Campanha “Diga não à violência contra a criança e o adolescente”, o objetivo é combater o preconceito, chamar a atenção para os sinais de agressão física e psicológica e, principalmente, conscientizar sobre a dimensão da dor e angústia que o bullying causa nas vítimas.


Bullying


Caracterizado por agressões diretas (físicas) e indiretas (sociais), as escolas devem encorajar os alunos a enfrentarem a situação, delatando e intervindo nos casos, que na maioria das vezes, acontecem longe da supervisão adulta.


Os pais devem acompanhar seus filhos, estando atentos a sinais como insônia, transtornos alimentares, baixo rendimento escolar, irritabilidade ou agressividade, isolamento social, tristeza constante e marcas no corpo.


Além dos ataques físicos, a mais conhecida abordagem, também são consideradas formas de bullying: insultos, depreciar sem motivo a vítima, disseminar boatos negativos, ameaçar, gerar isolamento social e/ou ação disciplinar, chantagear, depreciar a sua família e danificar suas propriedades pessoais como, por exemplo, livros.