Cena X é um projeto cênico-curatorial, elaborado e desenvolvido pela Gestus – Empresa Júnior de Produção Cultural, com o propósito de reunir cenas criadas por estudantes do Curso de Teatro e da Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFMA. Neste sábado, 14 de junho, o grupo apresenta o espetáculo Cena X – Ato II, às 18h, no Teatro Napoleão Ewerton. No enredo, três cenas teatrais criadas a partir de experiências autobiográficas – O que meu corpo te conta, Todas as vezes que eu escapei e Quirino – conectadas por temas urgentes e contemporâneos. Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla.
Cena X – Ato II é um espetáculo episódico montado por estudantes do Curso de Teatro e da Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFMA a partir de experiências autobiográficas e poéticas do corpo, provocando reflexões sobre memórias coletivas, corporeidades negras, dissidentes e periféricas. “Com múltiplas linguagens e forte apelo estético, o espetáculo afirma o palco como espaço de invenção crítica, onde o corpo é território, voz e resistência”, ressaltou Vitor Silper, analista de cultura do Sesc.
O Ato I abordou as relações entre a cultura popular e as artes da cena, tendo como eixo curatorial a figura do Cazumbá, O propósito do projeto é oferecer um espaço de fruição e experimentação cênica, possibilitando que essas criações acessem espaços culturais e amadureçam artisticamente.
SINOPSES DAS CENAS CURTAS
O que meu corpo te conta, de Larissa Ferreira/Grupo Cena Aberta
A artista Larissa Ferreira convida o público a uma vivência sensorial onde dança, canto e rito se entrelaçam em roda, mergulhando nas manifestações culturais populares maranhenses. A obra integra o projeto “Memórias em Maranhês”, do Grupo Cena Aberta.
Todas as vezes que escapei, de Nuilane Lago
A performance retrata a prática do achatamento dos seios, ritual violento e silencioso presente em algumas culturas africanas, como metáfora para refletir sobre os mecanismos de controle impostos aos corpos pretos e femininos.
Quirino, de Iza Vitória
Em busca das raízes de sua família, a neta reflete sobre a vida de seu bisavô, um trabalhador da estrada de ferro. A peça é uma jornada emocional sobre memória, legado e os laços invisíveis que conectam as gerações.
SERVIÇO
Classificação: 16 anos
Informações extras: Acessível em Libras
Sequência de apresentação considerando transições cênicas e questões de ordem técnica: Todas as vezes que escapei, de Nuilane Lago; O que meu corpo de conta, de Larissa Ferreira e Quirino, de Iza.
Duração: 1h5min
Ingressos: Plataforma Sympla
Entrada gratuita para estudantes de Teatro e Servidores (técnico, graduação e pós) no link