Sesc apresenta um recorte da mostra de Hip Hop na série cultural desta semana

22/09/2020 às 12:29 por Amanda Machado

Realizado desde 2012, a Mostra Sesc de Hip Hop difunde e integra as cinco manifestações que compõem essa vibrante linguagem artística: as rimas improvisadas dos Mc’s e dos poetas urbanos no slam, as batidas dos  DJ’s, os movimentos fortes do breakdance e as formas do grafite em uma programação diversificada. Na série “Memórias do Sesc Maranhão” desta semana, o projeto Derresol Cultural apresenta um pouco dessa história nesta quarta, dia 23, em vídeo disponível no instagram e youtube, a partir das 16h.

Proporcionando à comunidade maranhense conhecer o movimento Hip Hop e dialogar com arte urbana, o Sesc  iniciou a Mostra em 2012  pensada junto à juventude que faz parte do movimento e por incentivo do instrutor Rubem Soares e o Grupo Street Masters. Posteriormente, nos anos de 2014 e 2015, foi inserida no Festival Masters e nos anos 2016 e 2017 na Aldeia Sesc Guajajaras de Artes, se tornando ponto de encontro onde a galera da dança pudesse, ao som de DJs convidados, apresentar suas coreografias, participar dos cursos e das acaloradas cyphers e por à prova sua habilidade e ousadia nas batalhas de dança.

Ao longo desses anos o projeto se expandiu e fortaleceu os pilares da cultura Hip Hop, proporcionando conhecimento e integrando os manos e as minas em oficinas, performances, danças, músicas e batalhas em uma programação gratuita e aberta ao público. Em 2019, a mostra deu ênfase à representatividade feminina na arte urbana, apresentando a força e o talento da mulher nesse universo.

Para a técnica de cultura do Sesc Josiane Silva, uma das responsáveis pelo projeto, essa é uma iniciativa que visa mostrar para a nova geração a riqueza desse movimento. “Queremos difundir o que é a cultura Hip Hop e também valorizar os grupos remanescentes no nosso estado, além de abrirmos espaço para quem está iniciando sua carreira”, afirmou.

Hip Hop

O Hip Hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. No Brasil, as danças urbanas ganharam força com o movimento Hip Hop por volta dos anos 80 e hoje seu universo permite o compartilhamento de informação, a troca de energia e conhecimento, sustentando várias culturas que se mesclam.